A possível adoção de uma camisa vermelha como uniforme reserva da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 tem gerado debates acalorados entre torcedores e especialistas. Tradicionalmente, o segundo uniforme da equipe é azul, cor presente na bandeira nacional. No entanto, o site especializado Footy Headlines divulgou que a nova camisa reserva será vermelha e contará com o logotipo da marca Jordan, substituindo o tradicional símbolo da Nike.
A mudança representa uma ruptura com a tradição e levanta questões sobre o cumprimento do estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que estabelece o uso de cores presentes na bandeira nacional — verde, amarelo, azul e branco. Apesar disso, há precedentes de uso de cores diferentes em ocasiões especiais, como o uniforme branco em 2019 e o preto em campanhas contra o racismo.
A introdução da camisa vermelha também ocorre em um contexto político sensível, já que a Copa do Mundo de 2026 coincidirá com as eleições presidenciais no Brasil. A combinação das camisas amarela e vermelha pode ser interpretada como uma exploração comercial da polarização política, o que tem gerado críticas e debates nas redes sociais.
A CBF ainda não se pronunciou oficialmente sobre a mudança, e a expectativa é que o novo uniforme seja lançado em março de 2026. Enquanto isso, a discussão sobre tradição, identidade e marketing continua a dividir opiniões entre os brasileiros.
