O jovem que, aos 16 anos, invadiu duas escolas em Aracruz (ES), matando quatro pessoas e ferindo outras doze, teve a medida socioeducativa de três anos — cumprida no Iases — encerrada e foi colocado em liberdade no mês passado. Agora com 19 anos, ele permanece em liberdade assistida, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A decisão, respaldada pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), respeita o prazo máximo de internação para menores infratores definido em lei. Segundo especialistas, após a pena, o registro de internação não acompanha o indivíduo na vida adulta — o que gerou revolta entre parentes das vítimas, que clamam por justiça e manifestam indignação diante do retorno do agressor à sociedade.
