Nesta quinta-feira (12 de junho de 2025), a Justiça do Espírito Santo determinou que o vereador Rodolpho Longue Diir (Republicanos), ex-presidente da Câmara de Rio Novo do Sul e reeleito em 2024, utilize tornozeleira eletrônica como medida cautelar. A decisão faz parte dos desdobramentos da “Operação Sangria”, conduzida pelo Ministério Público do Estado (MPES), que investiga desvios de verbas públicas no exercício do biênio 2023–2024 .
O juiz Ralph Rocha de Souza também impôs a mesma restrição a Daniel da Silva, servidor da Câmara. Ambos estão afastados dos cargos, proibidos de frequentar o Legislativo ou a prefeitura local, e terão descontos de até 30% de seus salários para ressarcimento aos cofres públicos. Paralelamente, o servidor Leandro José dos Santos Santana teve prisão preventiva decretada. As investigações apontam um esquema de desvio de, ao menos, R$ 545 mil – com prejuízos extrapatrimoniais estimados em mais de R$ 1 milhão
